Se levarmos em conta apenas o valor gasto por km, o carro elétrico é mais vantajoso. No entanto, o motorista precisa avaliar outros fatores. Leia a matéria.

Por Pauline Machado

Em tempos de redução de custos, de uso de transporte por aplicativo e da chegada dos carros elétricos, vale uma pergunta. Usar carro elétrico é vantajoso para trabalhar como transporte por aplicativo?

Estima-se que sim, usar carro elétrico é vantajoso para trabalhar como transporte por aplicativo. No entanto, vamos a frente para chegarmos ao entendimento final.

A partir da parceria entre a Mobilize, marca do Renault Group, e a locadora de veículos Zarp Localiza, motoristas parceiros das empresas de transporte por aplicativo que atuam em São Paulo poderão alugar ou, até mesmo comprar, carros elétricos para trabalhar.

Além dos gastos com seguro, revisão e impostos, ainda que em alguns locais do país veículos elétricos sejam isentos de tributos, os interessados pelo plano de assinatura, terão que arcar com o valor de R$ 160.272 que pode ser pago em 48 x de R$ 3.339, enquanto no plano de compra, o valor sai por R$ 146.990.

Combustível x bateria

O consumo do veículo é outro fator importante a ser levado em consideração. O Kwid E-Tech, por exemplo, tem autonomia de 298 quilômetros no perímetro urbano, seguindo a norma adotada pelo Inmetro. Considerando a bateria de 26,8 kWh e o preço médio do kWh de R$ 1,04, o gasto para atingir a autonomia completa do carro é de R$ 27,87 por recarga.

Já o Outsider tem, segundo as normas do Inmetro, um alcance de 524 km. Isso se considerarmos o tanque com capacidade de 38 litros de combustível e a média de 13,8 km por litro no ciclo urbano com gasolina.

Para completar o tanque do Renault Kwid Outsider, o custo é de R$ 191,52. Isso se levarmos em consideração que, entre os dias 4 a 10 de setembro, o preço médio da gasolina foi de R$ 5,04. A informação é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Já o gasto médio por litro é de R$ 0,36.

Pensando que um motorista de aplicativo circula em média, 200 km ao dia, 4 mil km ao mês e 48 mil km ao ano, o proprietário do Renault Kwid E-Tech gastaria cerca de R$ 360 por mês para recarregar o veículo. Nesse sentido, o Renault Kwid Outsider, R$ 1.500 por mês com abastecimento.

Conclusão sobre o uso do carro elétrico para trabalhar como transporte por aplicativo

Se levarmos em conta apenas o valor gasto por km, o Renault elétrico é muito mais vantajoso. No entanto, o motorista precisa avaliar outros fatores. Como, por exemplo, o alto preço de investimento e a demora para garantir a diferença entre o preço que seria pago por um modelo a combustão.

Também é importante considerar a baixa infraestrutura de pontos de recarga públicos e semipúblicos no Brasil. Além disso, o fato de que a compra do veículo elétrico demanda investimento em um wallbox. Este é um sistema de carregamento residencial que custa cerca de R$ 5 mil.

Fonte: Portal do Trânsito

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