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Correios já receberam lote de 762 e-bikes, das 1,5 mil unidades que serão compradas até o final do próximo ano

A partir de agosto, centenas de carteiros que hoje trabalham com bicicletas convencionais vão passar a usar uma e-bike para entrega de correspondências em todo o Brasil. A mudança, parte do esforço dos Correios em investir em novas tecnologias para melhorar a eficiência nas entregas, foi viabilizada pela compra de 762 bicicletas elétricas modelo long tail, que irão substituir as convencionais.

De acordo com os Correios, as bikes serão enviadas a profissionais de todos os Estados do País, que já usam equipamentos convencionais no dia a dia, e serão destinadas, no primeiro momento, aos trechos com maiores distâncias. Nas próximas compras, serão substituídos os equipamentos das demais faixas de distância.

O plano de aquisição é de 1,5 mil bicicletas elétricas até o final de 2024, com um investimento que pode chegar a R$ 27,5 milhões. O projeto começou antes da pandemia, quando a Aliança Bike e o Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LABMOB/UFRJ) realizaram estudos em Praia Grande (SP) com carteiros locais, entre novembro e dezembro de 2019, para testar modelos de bicicletas elétricas nas operações dos Correios.

De acordo com Daniel Guth, conta o diretor executivo da Aliança Bike, essa etapa foi importante para identificar o tipo de equipamento mais adequado para a atividade, com foco em diminuir o esforço dos carteiros durante a jornada de trabalho.

“O estudo buscou testar modelos e verificar a eficiência das bikes elétricas cargueiras na operação dos Correios, que é muito particular. E a long tail elétrica se revelou altamente funcional e eficiente, superando as motocicletas em mais de 80% das áreas de entrega”, afirma.

Benefícios a toda a cadeia

As bikes elétricas adquiridas pelos Correios são adaptadas com baú para transporte de pequenas correspondências, além de cesto para acomodar a bolsa com os envelopes, e identidade visual da empresa.

Um dos pontos pretendidos com a mudança é a agilidade, já que a média de velocidade é de 20 km/h, com as entregas e correspondências chegando mais rapidamente aos destinatários. Os novos equipamentos também vão possibilitar que os carteiros pedalem menos em percursos de longa distância – de acordo com os Correios, atualmente eles percorrem, em média, 16 km em uma jornada de um dia – além de serem fáceis de estacionar.

O menor impacto ambiental também pesou na decisão: como meio de transporte que utiliza energia limpa, sem emissão de gases poluentes na atmosfera, as bicicletas elétricas terão autonomia de 30 a 50 quilômetros com a duração de uma recarga completa da bateria de cerca de sete horas.

“A aquisição reforça o empenho dos Correios de utilizar a tecnologia para favorecer o planeta, as pessoas e o negócio, de maneira alinhada ao compromisso do governo federal e ao movimento de empresas em todo o mundo de adotar iniciativas pautadas na agenda ASG (ambiental, social e de governança)”, declarou, em nota, a empresa.

*notícia publicada por Daniela Saragiotto no portal Mobilidade Estadão em 14/07/2023

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