*Fonte: Fabiana Holtz para o Valor Econômico – 16/05/2022

A companhia reverteu prejuízo líquido de R$ 183 milhões, reportado um ano antes; a receita cresceu 32,4% entre janeiro e março, para R$ 360,3 milhões

A Hidrovias do Brasil registrou lucro líquido de R$ 33,2 milhões no primeiro trimestre de 2022, revertendo prejuízo líquido de R$ 183 milhões reportado um ano antes. Em comentários que acompanham seu informe de resultados, a companhia atribui a recuperação ao efeito positivo do hedge e da variação cambial, bem como melhor resultado operacional.

A receita líquida da companhia cresceu 32,4% entre janeiro e março no comparativo anual, somando R$ 360,3 milhões, com excelente desempenho em todos os corredores onde opera. De acordo com a direção da empresa, esse crescimento é reflexo do maior volume movimentado, que mais que compensou o impacto do dólar depreciado na conversão do resultado dos corredores dolarizado.

No comparativo anual o Ebitda consolidado ajustado da Hidrovias, incluindo o resultado das joint ventures, somou R$ 156,8 milhões no primeiro trimestre, com alta de 13,3%. E o crescimento foi possível, ressalta a empresa, mesmo “com custos fixos maiores decorrentes da inflação e reajustes sindicais, bem como ainda sem a contribuição da operação de Santos, que segue interrompida para reformas e modernizações previamente planejadas e comunicadas”. Essas operações têm o retorno programado para o segundo semestre de 2022.

O volume total movimentado pela companhia cresceu 28,2%, nos primeiros três meses do ano em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 3,5 milhões de toneladas. No período foi registrado crescimento de mais de dois dígitos em todas as operações estabelecidas, com destaque para o retorno do carregamento de bauxita para níveis mais próximos ao histórico na operação de navegação costeira, maior volume de minério de ferro no Corredor Sul com a aquisição da Imperial Logistics e o crescimento de volume de grãos no Corredor Norte.

Já os investimentos (capex) somaram R$ 68,4 milhões, queda de 46,6% ante o mesmo período do ano passado, resultado da decisão estratégica da companhia de focar nos investimentos que contribuirão com resultado no curto prazo, objetivando a geração de caixa e, consequentemente, reduzindo a alavancagem.

O indicador dívida líquida/Ebitda ajustado passou de 6,5 vezes em dezembro para 5,5 vezes no final de março.

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