Por Adamo Bazani

Dezenove terminais municipais de ônibus da capital paulista passam a ser administrados por empresas privadas a partir desta terça-feira, 1º de novembro de 2022.

Ao todo, a cidade tem 31 terminais e a prefeitura novamente vai tentar conceder os outros 12. O modelo é de PPP (Parceria Público Privada) e a concessão valerá por 30 anos.

As empresas que iniciam a operação destes terminais terão de investir em melhorias e ampliações, mas, como contrapartida, poderão explorar comercialmente os locais, vender espaços publicitários e ainda construir diversos tipos de empreendimentos nas áreas acima destes terminais, sem reduzir espaço dos ônibus e passageiros.

A Prefeitura diz que entre serviços de manutenção e modernização destes terminais, deve economizar em torno de R$ 3,5 bilhões nestes 30 anos de concessão.

A concessão foi dividida em três blocos: Noroeste e Sul, já sob administração da iniciativa privada, e o Leste, que será licitado novamente.

A SPTrans (São Paulo Transporte) garante que os acessos a todos estes terminais continuarão gratuitos durante toda a concessão.

Veja as empresas e os blocos

Concessionária SP Terminais Noroeste (Nove terminais e as paradas Clínicas e Eldorado):

  • Amaral Gurgel

  • Campo Limpo

  • Casa Verde

  • Jardim Britânia

  • Lapa

  • Princesa Isabel

  • Pinheiros

  • Pirituba

  • Vila Nova Cachoerinha

  • Paradas Eldorado e Clínicas

Concessionária SP São Paulo (Dez terminais)

  • Água Espraiada

  • Bandeira

  • Capelinha

  • Grajaú

  • Guarapiranga

  • Jardim Ângela

  • João Dias

  • Parelheiros

  • Santo Amaro

  • Varginha

Bloco Leste – ainda fica com a SPTrans até nova licitação (Doze terminais e todas as estações do Expresso Tiradentes)

  • A.E. Carvalho

  • Aricanduva

  • Cidade Tiradentes

  • Itaquera II

  • Mercado

  • Parque D. Pedro II

  • Penha

  • Sacomã

  • São Miguel

  • Sapopemba/Teotônio Vilela

  • Vila Carrão

  • Vila Prudente

  • Todas as estações do Expresso Tiradentes

Em nota, a SPTrans detalha os intuitos da Prefeitura com a concessão:

"Durante o período da concessão, o acesso dos passageiros aos terminais deve permanecer gratuito, como é hoje, e o padrão de qualidade e conforto deve ser ampliado. Além disso, a área operacional dos ônibus deverá ser mantida, de forma a não causar nenhum prejuízo ao sistema de transporte coletivo público da cidade.

Além de administrar os equipamentos, as responsáveis deverão realizar obras de melhoria e requalificação, atualização tecnológica e incorporação de novas soluções, manutenção e aprimoramento da qualidade da vigilância e limpeza dos locais, e propiciar redução dos custos diretos e indiretos, trazendo economia de até R$ 3,5 bilhões à administração pública ao longo dos 30 anos, considerando os três blocos.

Como contrapartida, as concessionárias poderão veicular publicidade no interior dos equipamentos, ficarão responsáveis pelo exploração comercial e poderão construir acima da área do terminal, criando novos empreendimentos e diversificando o uso do local.

Fonte: Diário do Transporte

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